sábado, 26 de fevereiro de 2011

Beijada por um Anjo

Autora: Elizabeth Chandler
Editora: Novo conceito
Páginas: 263
Lançamento: 2010 ; publicado inicialmente em: 2008
Preço: Paguei, R$24,90, no Submarino.



  Beijada por um Anjo faz parte de uma trilogia surreal criada por essa ilustre autora que usa apenas o pseudônimo de Elizabeth nas publicações de suas obras.
   Vi o anuncio do livro em uma revista em novembro do ano passado e falava super bem do livro e decidi comprar na mesma hora. Assim que encomendei e ele chegou, eu comecei a ler e tive uma surpresa. Não era assim exatamente como eu imaginava, era muito mais.
  É um pouco difícil definir esse livro, por que muitas pessoas poderiam criticá-lo, com criticas voluptuosas e escandalosas. Descrevendo que o livro começa sem pé nem cabeça, que a autora deixou muito a desejar no próprio requisito, “romance”. O que eu descordo com felicidade.
   Beijada por um Anjo é um livro jovem, mas não é voltado para os jovens apenas. É um romance que quando você lê a sinopse, pensa: “Puxa mais um romance colegial americano, com o popular e a sem graça”. Mas daí você começa ler e percebe que não é nada disso, que o livro possui uma singularidade completa de emoções e entonações de sentimentos que não deixa aqueles clichês americanos bobos entrar em cena, ele exemplifica bem, mostra a vida das personagens que não parece que estamos lendo uma roteiro de “As Apimentadas”. rs*
   O livro é contado por uma terceira pessoa que narra a vida dos dois personagens principais. Ivy e Tristan. Ivy é uma garota comum, que tem uma mãe prestes a se casar com um ricaço. Ivy se vê a si própria e seu irmão mais novo, Phillip, terem de se mudar para a nova casa onde irão morar junto com seu novo irmão, filho do ricaço, Gregory, o bad boy irritante.
   Ivy é uma garota estudiosa, normal como qualquer outra, mas existe um porém nessa sua normalidade, ela acredita fielmente em anjos. Acredita que eles existam, e fala com eles, fala como se falasse com uma pessoa normal. Seu preferido é o anjo da água, Tony. Mas Ivy mesmo amando seu anjo da água, possui um medo terrível de água, e esse seu medo é o inverso de Tristan que faz parte da equipe de natação da mesma escola que Ivy. O rapaz mais popular e bonito, aquele que conseguia exercer sobre todas as meninas da escola um paixão delirante. Bem... Quase todas...
 
  Que menina não quer o amor do garoto mais popular da escola? Qual delas não sonha com uma romance de contos de fadas?
   Na verdade Ivy Lyons, não está interessada, ou melhor, ocupada de mais para perceber, pois estava sempre na companhia de seus anjos.
  E Tristan nunca foi acostumado com isso, em não receber a atenção de alguma garota, e isso o instiga até que ele decide ir fundo para conhecer a menina que rejeita seus olhares e suas chamadas de atenção, mas então, ambos nesse jogo, cujo os dois não sabiam que já havia começado se vêem perdidamente apaixonados. E o que é o medo de Ivy e a paixão de Tristan, torna-se um vinculo de união para os dois, até que um acidente pode mudar tudo. E uma história linda de amor, pode ser interrompida cedo de mais...

   Beijada por Um anjo é lindo, é um Romance que nos cativa, vale á pena para quem curte ler um romance, mas deve ser lembrado que este não é um drama que fará você se enjoar daqueles clichês modernos e sem nexo, cheios de melação. Pelo contrário, lhe tira boas lágrimas de saudade quando você chega na ultima página e vê que chegou ao fim de uma emocionante história de amor, suspense, amizade, e crença.

  Para quem curte também, o livro atinge alguns assuntos relacionados á espiritismo, mas nada religioso, apenas ele abrange um pouco sobre a vida após á morte. É realmente interessante.

* Ah e os personagens?
   Sim, os personagens estão aprovadissimos, nada, simplesmente nada forçado, simplesmente são naturais, reais e imagináveis na mente de quem lê. Realmente ficam na nossa cabeça e é possível você ter seus favoritos ao longo da trilogia, por que são marcantes. O que claro, a história não se passa somente com Tristan e Ivy, tem seu irmão mais novo, o mais velho, suas amigas, sua mãe e seu padastro e mais um monte gente interessante e peculiar.



Curiosidade:

 *  Elizabeth Chandler é o pseudônimo usado por Mary Claire Helldorfer. Ela é autora da trilogia de sucesso mundial “beijada por um anjo”, assim como da série “Dark Secrets” e muitas outras. Ela vive atualmente em Baltimore, no estado de Maryland nos E.U.A.

 *  Próximos livros: A força do Amor e Almas Gêmeas.


Ivy acreditava e confiava nele como jamais tinha confiado em alguém. Um dia criaria coragem para dizer com todas as letras, eu te amo Tristan."



Dica: APROVADISSIMA.
Lido em: 3 dias

Com carinho,
                        Annabel Laurino.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gilmore Gilrs


Lembro-me nitidamente, era verão, eu tinha treze anos, minhas férias eram super chatas durante á semana por que meus pais trabalhavam muito e ainda faltavam mais duas semanas para ambos entrarem de férias e todos podermos viajar. Então como sempre, eu inventei que precisava fazer alguma coisa durante ás tardes vazias e cansativas sem nada para fazer, precisava pegar alguns filmes pelo menos, já que a maioria das minhas amigas estava de férias com os pais ou na casa de parentes.
  Fui á uma locadora, á melhor locadora aqui da cidade por que simplesmente ás pessoas de lá são as mais queridas do mundo, e loquei, por conselho do atendente mais amado da locadora, um seriado. Eu nunca havia assistido um seriado antes, mas segundo ele dizia era super legal e eu iria amar.
    O nome do tal seriado era, Gilmore Girls, mais conhecido como nome brasileiro “Tal mãe, tal filha”. O que não tem nada ver como tradução do inglês, que basicamente diz: Garotas Gilmore.
   Enfim, ele, o atendente da locadora mais amada da cidade estava muito, humildemente certo, ele tinha razão. Eu ia amar o seriado.
   Gilmore Girls não nasceu de nenhum livro, não veio de nenhuma história antiga, HQs, não é inspirada em nenhuma produção cinematográfica, não, nenhuma das alternativas acima. Amy criou seu mundinho sozinha, o que garante certo encanto à série. Ela é original. Poderia seguir o rumo que quisesse sem ter que responder a ninguém sobre seus motivos.
   Gilmore Girl possui um humor refinado, inteligente, astuto e que consegue nos tirar boas gargalhadas. Resumindo, Gilmore Girl mudou todas as minhas perceptivas, eu amava a série, amava cada personagem e chorava com eles. Não era nenhuma fã enlouquecida saindo por ai falando o tempo todo da série, era um carinho saudável e especial que eu tinha por todas aquelas personagens incríveis e carismáticas.
   A história é incrível, é simplesmente tudo tão simples e novamente, cheio de sentimento. Por que eu adoro filmes ou séries com sentimentos sabe. Foge daquele clichê, dos furos de gravação, por que é simples. 


   
  O lugar onde tudo se passa é Star Hollow um cidadezinha pequenina do tamanho de um ovo, com suas áreas verdes e floridas, suas casas com cercas brancas, localizada em Connecticut cerca de trinta minutos de Hartford. As duas principais peculiares personagens da série são Lorelai Gilmore e Rory Gilmore. Lorelai é mãe de Rory, e á teve muito cedo com apenas dezesseis anos. Vinda de uma família tradicional de classe alta e pais super refinados e chiques, Lorelai é totalmente o oposto de sua mãe, Emily Gilmore, com quem tem conflitos compactuando sempre com seu pai, Richard Gilmore.
    Lorelai nunca aceitou bem os termos de vida de seus pais por serem extremamente rígidos e soberbos, nunca se adaptou bem com a vida que seus pais impuseram á ela, e quando se apaixonou por Christopher, pai de Rory, e engravidou, Lorelai vendo que seus pais queriam obrigá-la a se casar e ser como ela sabia que seria, decidiu prontamente fugir de casa, ser emancipada, e criar sua filha longe de casamentos e dinheiro.
   Lorelai procurou abrigo em Star Hollow, criou Rory sozinha, e se abrigou em um Hotel Pousada onde começou a trabalhar para poder ganhar dinheiro e sobreviver.
    Mas claro, o seriado não começa com toda essa lenga-lenga. Ele começa exatamente quando Rory já esta com quinze anos e Lorelai é gerente do mesmo Hotel onde começou a trabalhar quando nova. As duas além de serem mãe e filhas, são melhores amigas uma da outra e possuem uma relação, genuína, engraçada e adoçada de sentimentos e diálogos delirantes.
      Lorelai é uma mãe guerreira que faz de tudo para Rory entrar para a faculdade, mas com isso ela precisa de dinheiro e o único jeito é pedir um empréstimo para seus pais com quem o relacionamento é profundamente vago á anos. Lorelai decide por volta da 4° ou 5° temporada abrir seu próprio hotel, Dragonfly Inn, e abandona o Independence Inn, levando seus fiéis amigos Sookie e Michel, mas até lá sem dinheiro ela precisa de seus amados pais, onde só aceitam ajudá-la se ela desse a palavra de comparecer com Rory á jantares de família todas as sextas feiras á noite, onde isso com certeza gera muito humor.
     Rory é uma menina estudiosa, lê bilhões de livros ao mesmo tempo, super certinha e é quem “cuida” da casa, ao contrário de sua mãe que é super cabeça avoada. Rory tem vários envolvimentos amorosos durante a série e um deles é com o amado Dean, (Jared Padalecki – Sobrenatural), onde os dois são super fofos... Ela vai para Yale na terceira temporada apesar de seu sonho sempre ter sido ir para Harvard.

 

  • "Rory" Leigh Gilmore (Alexis Bledel)
Rory é uma inteligente e antenada adolescente. Estudante de Chilton (na 1ª, 2ª e 3 Temporadas), entra para a Universidade de Yale no início da 4ª temporada, pretendendo se formar em jornalismo e quer se tornar uma correspondente internacional. Seus relacionamentos tem muito espaço na série, estando em sua lista de namoros Dean Forester, o bad boy Jess Mariano(sobrinho de Luke Danes) e o herdeiro milionário Logan Huntzberger.
  • Lucas "Luke" Danes (Scott Patterson)
Dono de uma lanchonete em Stars Hollow, Luke está sempre querendo ajudar os outros, tendo eles pedido ou não. Descobre na 6ª temporada que tem uma filha de um relacionamento anterior. Apesar de aparentar um homem rude, que trata mal as pessoas, Luke está sempre pensando nos que estão à sua volta -- as vezes esquecendo de si. É apaixonado por Lorelai desde o início da série, mas só envolve-se com ela na 4ª temporada.
  • Sookie St. James (Melissa McCarthy)
Sookie é a amável chef, melhor amiga de Lorelai. Resolve os problemas de Lorelai relacionados à comida. Além de sócia de Lorelai no Dragonfly trabalha na cozinha como chef. É uma das poucas pessoas que Emily Gilmore aprecia. É casada com Jackson Belleville -- fornecedor de vegetais -- e juntos tem dois filhos, Davey e Martha.
  • Richard Gilmore (Edward Herrmann)
Richard é pai de Lorelai Gilmore, avô de Rory Gilmore e marido de Emily Gilmore. Seu pai foi Charles Gilmore e sua mãe chama-se Lorelai "Trix" Gilmore, a inspiração do nome de sua filha. Ela não suportava Emily sempre demonstrando grande interesse em Richard casar-se com a antiga namorada, Pennilyn Lott. Trabalhou como vice-presidente executivo para a companhia de seguros Gehrman-Driscoll Insurance Corporation. Ministrou ainda aulas de economia em Yale durante os estudos de Rory na faculdade.
  • Emily Gilmore (Kelly Bishop)
Mãe de Lorelai Gilmore e avó de Rory Gilmore. De gênio autoritário, ao longo da série lida com os sucessivos ataques provocativos das duas primeiras Lorelais: sua filha e "Trix", mãe de Richard. Já com Lorelai III (Rory), sua relação, na maior parte da série, é amigável, carinhosa e tranquila.
  • Lane Kim (Keiko Agena)
Melhor amiga de Rory Gilmore. Estudaram juntas no Stars Hollow High antes de Rory ir para Chilton. Sofre constantes repressões da mãe, uma coreana conservadora, mas que no fundo tem um grande coração. Torna-se baterista de uma banda de rock, e, na sexta temporada, se casa com o vocalista de sua banda, Zack Van Gerbig. O guitarrista da banda, Gil, era interpretado por Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row.
  • Jess Mariano (Milo Ventimiglia)
É o sobrinho de Luke. Foi morar em Stars Hollow contra sua vontade por ter uma vida instável e rebelde em New York. Como Rory, adora ler e segue um estilo independente, como bad-boy. Teve um relacionamento com Rory apesar de bem complicado e turbulento.
  • Michel Gerárd (Yanic Truesdale)
Foi concierge no Independence Inn e, mais tarde, no Dragonfly Inn. É mal-humorado e gosta de provocar todo mundo, possui um sotaque francês e gostos bem específicos. Apesar de esnobe, é muito amigo de Sookie e Lorelai.
  • Christopher Hayden (David Sutcliffe)
Foi namorado de Lorelai Gilmore na adolescência e é pai de Rory. Passa a maior parte do tempo afastado, mas mantém contato regular com a filha entre anos e outros onde aparece pela cidade para dar um ‘olá’ vezes ou outra.
  • Paris Geller (Liza Weil)
Amiga de Rory, conheceu ela em Chilton. Inicialmente as duas se davam mal, mas com o tempo ficaram amigas. Depois de Chilton, Paris estudou com Rory em Yale.
  • Kirk Gleason (Sean Gunn)
Sem dúvidas a figura mais excêntrica de Stars Hollow, é um jovem estranho, que ao longo da série se mostra como sendo o "faz-tudo" da cidade, pois a cada episódio arruma um trabalho diferente, protagonizando as cenas mais engraçadas da série. De padre, jardineiro, joalheiro...
  • Dean Forrester (Jared Padalecki)
Primeiro namorado de Rory, é o rapaz sério, responsável, respeitador, mas de origem humilde, o que faz com que não seja bem recebido pelos avós de Rory, que não veem futuro no relacionamento dos dois. Casa-se com Lindsay, mas, no fim da 4ª temporada, trai a esposa com Rory. Terminado o casamento, tenta retomar o namoro com Rory, mas a vida os dois agora parece realmente incompatível, já que Rory vai para Yale e tem seu relacionamente inacabado com o Jess.
  • Jason "Digger" Stiles (Chris Eigeman)
Jason é sócio de Richard e tem um relacionamento as escondidas com Lorelai - relacionamento este que é reveldo a todos por seu pai, o que causa uma série de conflitos que culminaram no fim do namoro.
  • Logan Huntzberger (Matt Czuchry)
Conheceu Rory na faculdade onde tiveram um relacionamento aberto que depois evoluiu para namoro sério. Chegou a pedi-la em casamento. Seu pai é um esnobe jornalista, dono de jornais por todo o EUA. E ele também não é os dos mais simpáticos e carismáticos, eu mesmo detestei a Rory ter ficado com ele, sempre fui fã do Jess e do Dean e torcia para ela ficar com um deles. *snif.*


     A série é adornada de personagens incríveis e magníficos, tirados da vida real com suas tramas super requintadas e mais enlouquecidas. A trilha sonora também é incrível, super estilo anos 60-70, embora á serie seja gravada em 1999-2000. O ambiente e o cenário da cidade são incríveis, a cafeteria do Luke é o máximo e o Luke então nem se fala, também é um máximo! Eu adorava. Por que a Lorelai e Rory sempre se alimentavam no Luke por que ambas não sabiam cozinhar e o Luke é o dono da cafeteria e super mega apaixonado por Lorelai, embora nenhum deles de o braço a torcer, principalmente o próprio Luke com aquele jeito durão e carrancudo.
   Quando a série acabou e eu cheguei no ultimo capitulo da ultima temporada meu pobre coraçãozinho deu um pulo de tristeza. O ultimo episódio não podia ter sido melhor apesar de aquela tristeza ter permanecido durante um bom tempo por saber que não teria mais Star Hollow, cafeteria do Luke, e nem se quer uma série tão cativante e emocionante quando Gilmore Girl.

    Dica: Super Mega confiável. De coração, quem nunca assistiu, ou pegou certa vez dando na WB, pegue na locadora a primeira temporada, eu garanto, você vai ficar com a velha desculpa do “só mais cinco minutinhos e eu já desligo o DVD”. *rsrs*






  

Duração de cada episodio, aprox: 42 minutos

 Criador: Amy Sherman-Palladino

 País de origem: Estados Unidos

 Idioma original: inglês

 Produção Produtor(es): Amy Sherman-Palladino; Daniel Palladino; Gavin Polone

 Elenco original: Lauren Graham 
  Alexis Bledel
Scott Patterson
Kelly Bishop
Matt Czuchry          Melissa McCarthy
Keiko Agena
Yanic Truesdale
Liza Weil
Sean Gunn
Edward Herrmann

Tema de abertura: "Where You Lead" por Carole King e Louise Goffin



“Amy Sherman-Palladino não criou simplesmente uma história, ela criou um estilo de vida, desenvolveu personagens tão cativantes que você acaba querendo que eles fossem reais, criou uma cidade que te faz sentir em casa, e como se não bastasse ainda dá uma aula de cultura que faria muito professor de faculdade babar por não conseguir fazer em uma aula o que ela faz em um episódio.” (site - NaTV)



Curiosidades: 


    
  • A cidade de Stars Hollow foi baseada em Washington Depot, Connecticut. A criadora Amy Sherman passou um tempo lá durante uma viagem com o marido para ver o papel de parede de Mark Twain.
  • O papel de Luke era para ser, originalmente, uma garota, mas eles acharam que já tinham papéis femininos demais e optaram trocar para um homem e escalaram Scott Patterson. O personagem também não deveria ter uma participação muito grande, mas os produtores gostaram da química entre Luke e Lorelai e decidiram mantê-lo na série.
  • Alex Borstein deveria ter interpretado Sookie St. James, papel para o qual Melissa McCarthy foi escolhida posteriormente, mas teve que largar devido ao conflito na agenda, já que ela era a dubladora de Lois em Family Guy. Em vez disso, ela interpretou a harpista Drella durante os quatro primeiros episódios.
  • A maioria dos scripts para shows de uma hora de duração têm entre 45-50 páginas, mas por causa do ritmo rápido das conversas entre Lorelai e Rory, os scripts de Gilmore Girls geralmente acabavam tendo entre 75-80 páginas.
  • A cidade de Stars Hollow, onde Lorelai e Rory vivem, na verdade é um set nos estúdios da Warner Bros. chamado Midwest Street. Foi construído originalmente em 1946 para um filme chamado Saratoga Trunk










    Com carinho,

                              Annabel Laurino.


Sigam a dica!

Cansaço.....

     Oláaaaa blogueiros amados! To aqui há essa hora quase nem me aguentando em pé! rsrsrsrs. O dia de academia hoje foi mega puxado e tenho dado duro estudando pro inglês e mais acordar cedo e procurar trabalho...
   Mas enfim, to aqui para dizer que to amando postar nesse blog e muito obrigada á todas as pessoas que comentam os posts e que seguem o Floreios e Borrões. Sério, isso tudo é pra vocês!
    Amanhã(hoje) estarei postando mais á noite sobre seriados de TV, filmes, e mais resenhas de livros. Só falta uns retoques e vou postar tudinho pra vocês!


Beijooooos !
    Com carinho,
                             Annabel Laurino.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Curioso Caso de Benjamin Button

Esse post é totalmente oferecido para este filme que me roubou muito tempo de reflexão após eu tê-lo assistido.
   Sei que o filme já foi lançado há dois anos, mas tem muito gente que nunca viu. Assim como os mais ilustres clássicos do cinema que ninguém sabe que existe. Bonequinha de luxo? A noviça Rebelde? Cinderela em Paris? Ensinando a Viver? E o Vento Levou...? Muita gente nem imagina que exista.
   Curioso é que tem muita gente que ainda não assistiu ao Curioso Caso de Benjamin Button. Por que? Eu não sei. Só sei que deveriam. Deveriam nesse exato momento (Assim que terminarem de ler minha dica) correrem para a locadora e pegarem esse filme para assistir, seja sozinho, com o namorado(a), com a mãe ou o pai. Não importa. Você deve vê-lo.

   É um filme arrebatador. Uma história inebriante, magnífica e eloqüente. Os personagens são reais, a trama possuiu alma, coração e uma mente celebre de pura inteligência e capacidade para sustentar um romance tão lindo e cheio que chega a transbordar de elogios assim que o filme acaba. É simplesmente brilhante. Um drama que nos aprofunda em cada parte do filme, nos instigando para podermos conseguir revelar o âmago da trama. Prendemos a respiração em partes em que parece que nos colamos no lugar do personagem, e tudo por que novamente digo, o filme é adornado de profundo sentimento.
    Claro que eu adoraria falar sobre a história do filme, falar de todos os personagens da trama, mas eu estaria estragando a história. Afinal, O curioso caso de Benjamim Button é um filme que você não conseguiria ver pela metade sem esperar pelo final. É realmente curioso, astuto, ágil e ardente. Fez-me sentir-me aquecida, chorei como uma criança e me vi refletindo sobre o quanto a vida se faz por momentos, por mágicos momentos que desperdiçamos as vezes em uma palavra apenas, mas que em um gesto de busca, podemos fazer suprir aqueles anos desperdiçados em um simples momento e o fazer ressurgir de lembranças maravilhosas, sejam de amor, ou amizade.
   O filme começa assim: Eu nasci em circunstâncias incomuns.
 E daí segue-se uma ilustre história que vai te deixar preso no lugar até acabar o filme.

      Surpreendente. Instigante. Emocionante e Belo.

Adaptação do romance de 1920 de F. Scott Fitzgerald sobre um homem que nasce com oitenta e poucos anos e rejuvenesce a cada dia que passa. Um homem, como qualquer um de nós, que não pode parar o tempo. A partir da Nova Orleans do final da I Guerra Mundial, em 1918, adentrando o século XXI, o filme percorre uma jornada tão incomum quanto pode ser a da vida de qualquer pessoa, através da grandiosa história de um homem nem tão comum assim, das pessoas e lugares que ele descobre ao longo do caminho, dos amores que encontra, dos que perde, das alegrias da vida e das tristezas da morte e do que permanece além do tempo.

A atuação de Brad Pitt no filme é incrível, já vi tantos filmes com ele, mas posso dizer que ele nunca esteve tão magnífico quanto nesse filme, trabalhou como um artista e sua atuação no papel foi tão real que não enxerguei nem se quer traços alheios do galã de cinema chamado Brad Pitt, mas sim, Benjamin Button.


Sem mais meras palavras, já que acho incrivelmente necessário não fazer uma sinópse construtiva  do filme, pois este mesmo tem o papel de ser surpreendete. Mas como dica(confiável), digo que aluguem o filme, não se arrependerão!

Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Kimberly Scott, Jason Flemyng, Taraji Henson, Elle Fanning, Mahershalalhashbaz Ali, Emma Degerstedt.
Direção: David Fincher
Gênero: Drama
Duração: 167 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Estreia: 16 de Janeiro de 2009
     Curiosidades: Dirigido por David Fincher (de Seven – Os Sete Crimes Capitais, Clube da Luta e Zodíaco), o filme é baseado em conto de F.Scott Fitzgerald e estrelado por Brad Pitt e Cathe Blanchett. Recebeu 5 indicações ao Globo de Outro, incluindo a categoria Melhor Filme e Melhor Diretor (David Fincher).

 

 
 




Com carinho,
                      Annabel Laurino. 



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Vampiro Lestat - Anne Rice.

Editora: Rocco
Escritora: Anne Rice
Paginas: 467
Lido em: 7 dias
Preço: Comprei por R$ 10,00 – No submarino.


    Lendas vampirescas monstruosas e sanguinárias que acompanham o decorrer do desenvolvimento humano durante séculos antes de nossas gereções. Eles existem? Eles realmente andam em meio á nós? Os vampiros?
    Bem, parece que Anne Rice está muito preocupada em nos responder as tais perguntas que nos deparamos quando a palavra Vampiro flutua em nossa mente, e faz isso muitíssimo bem.
    As Crônicas Vampirescas de Anne Rice são muito mais do que livros de histórias que irão ficar na sua prateleira durante dias só esperando você tirar o pó acumulado na semana que vem.
    O primeiro livro das crônicas que li, foi justamente o segundo. O vampiro Lestat. E digam as boas mentes que vampiros não existem, que é tudo bobagem, que isso não tem fundamento, coisa de gente louca, sem pé nem cabeça.
    Bom, mas segundo Anne Rice, vampiros existem, e eles não são apenas meros imortais habitantes da terra, transpassando por nós com sua beleza de deuses sanguinários e misteriosos.  
    O livro O vampiro Lestat, é muito mais do que uma crônica, é uma daquelas histórias que mesmo quem não acredita e pega o livro para ler, fica horas pensando sobre ele. É um livro que marca a nossa mente nos deixando flutuando sobre a real existência, milhões de possibilidades que vão acima de crenças e religiões. E Anne Rice consegue isso, consegue destruir a barreira de DeusXDemonios, e explicar o que até hoje nenhum escritor sobre contos vampirescos conseguiu explicar.
    A escritora mostrou com coragem no que acredita. Mostrou que não basta você criar um romance misturando contos sobrenaturais (sem nexo) e depois querer fazer fama com atores no tapete vermelho de Hollywood para posar em fotos de revistas da moda e mostrar quem você é. Você tem que ter inteligência suficiente para mostrar no que você está escrevendo e por que você acredita naquilo, por que você acha ser possível.
    Anne Rice nos da as milhões de possibilidades, nos mostra intermináveis caminhos pelos quais podemos seguir para acreditar ou não, na existência de vampiros. Nos guia por onde ela realmente acha que começou tudo isso, como começou. Mas não é uma biografia de pensamentos da escritora e tão pouco um diário de relatos. É um livro marcante e envolvente contado pelo próprio vampiro Lestat. E se você acha isso tão banal quanto assistir aos desenhos da matine de domingo, devo eu, que também descria sobre livros de vampiros, acrescentar, com toda educação que me permite, que está muito enganado.
   Tudo surge no século XVII. O próprio Lestat conta sua história antes de se transformar no que ele mesmo rotula ser, um demônio. Nos abrange a história de sua tortuosa família, desvencilhados de amor, onde em seu próprio lar se depara pelo ódio amargo que sente por sua mãe, pelo seu pai e pelos seus irmãos. Lestat é um jovem decidido que até então você não entende e tão pouco o compreende. Ele é marcante, gritante e ainda assim tão sedutor que possui a arte de seduzir ao leitor. É um jovem consternado, louco para sair da realidade que se encontra, desesperado por sentir-se vivo em algum lugar, lugar este que ele também não sabe, pois tudo á sua volta é sem sentido, como se estivesse tudo em vão.
   A escritora nos mostra um cenário triste e real sobre os cinzentos anos de 1780, sobre as dificuldades, as lutas e o quanto o povo se apavorava diante do chamado sobrenatural.  
  Lestat que viveu sempre em uma cidadezinha pequena, resolve com o companheirismo de seu amigo rumarem para longe, na linda cidade luz, Paris. Que tal naquele tempo não era tão iluminada assim, com corpos em decomposição sobre as ruelas da cidade e sentenças de morte executadas na praça publica. Tempos onde se escolhia matar ou morrer. Mas Lestat tão pouco se sentia mal por isso, tão pouco se sentia atraído com o mundo a sua volta, sempre se sentindo desconexo, tentando entender a morte, a vida e o amor. Segue seu sonho de ator, atuando em um teatro velho nos bulevares de Paris junto de seu melhor amigo e companheiro. Mas, pobre Lestat que mal sabia o que o destino lhe reservava...
    No livro você não ira só se deparar com a história de Lestat e sim, com descobertas incríveis sobre outros vampiros.
    Mas, a história em si é repleta de ação com desfechos incríveis que nos deixam com o queixo caído. Passando por Cairo, Paris, Itália e New Orleans.
   Como dica pessoal, realmente é um livro que não pode faltar na prateleira de ninguém independente se você acredita ou não.

Lestat não é apenas um vampiro que impiedosamente crava as presas no pescoço de qualquer mortal. Ele é um vampiro sofisticado, que soube cultivar o savoir-vivre ao longo dos tempos.

Vi na gigantesca tela do aparelho de tevê a fita do belo filme de Visconti, Morte em Veneza. Um ator disse em determinado momento que o mal era uma necessidade. Era o alimento dos gênios.
   Eu não acreditava nisso. Mas gostaria que fosse verdade. Então, eu poderia ser apenas Lestat, o monstro, não poderia? E sempre fui tão bom sendo monstro! Ah, bem...
   Coloquei o disquete novo no computador portátil e comecei a escrever a história de minha vida.” (parte do livro.)


(Curiosidade: Para os interessados, há também o filme "Entrevista com o vampiro" que é o primeiro livro das crônicas e neste filme, relata a vida de Lestat.)
Fica a dica.



     Annabel Laurino.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

É agora ou Nunca...


Editora: Bertand Brasil
Páginas: 588
Autora: Marian Keyes


    Como eu poderia definir mais um sucesso de Marian Keyes? Talvez eu pudesse comparar com um doce, muito, mais muito doce. Um brigadeiro comprado em uma feira, um brigadeiro caseiro, recheado de chocolate e salpicado de granulados de um puro chocolate também. De tão doce, o próprio chega a perder a essência, o chocolate se perde no paladar, por que tudo que sentimos é doce de mais, e isso de fato, não é bom.
   Surpreendi-me muito quando li É agora ou Nunca... Não esperava ficar tão decepcionada com a minha melhor escritora. Não que o livro seja ruim, longe de ruim! Apenas, perdeu-se na essência da história, acabou ficando um pouco sem nexo, um pouco perdido nas entonações dos personagens.
  Marian Keyes sempre foi surpreendente, maravilhosa. Histórias magníficas, cheias de humor e sentimentos, os personagens marcantes que criam por imediato realidade em nossa mente e coração. Marian Keyes é marcante e fabulosa nas suas histórias. Porém É agora ou Nunca deixou muito a desejar, principalmente no desfecho da trama.
  Não me arrependi de ter lido e adquirido o livro, não mesmo, mas não pude deixar de sentir aquela tão notória frase se aproximar de mim assim que terminei o livro: “É isso?”.
   Tal como o titulo do livro, é assim que todos os personagens da trama se sentem. No famoso É agora ou Nunca.
  Os personagens como sempre muito bem criados e pensados, com suas histórias e dramas, e também com muito humor. E acabou ficando humor demais. Marian Keyes acabou ousando muito e arriscou na linha de humor que acabou deixando o sentimentalismo com cara de palhaço de festa de criança.  


   “Katherine e Tara são amigas de crianças e têm um grande amigo: Fintan.
 Os três compartilham a maior das amizades desde a adolescência, em plena época das polainas para ginástica aeróbica, dos jeans cor-de-rosa em stretch e do Duran Duran. Doze anos depois, com trinta e poucos anos, estão todos morando em Londres, mas até agora apenas Fintan conseguiu encontrar o verdadeiro amor.
   Tara presa a um relacionamento sem futuro, acredita que quando uma mulher está no sufoco do “é agora ou nunca”, até mesmo um homem tão avarento, que guarda moedas numa bolsinha de níqueis usada geralmente por senhoras idosas, é melhor do que homem nenhum.
  Katherine não concorda com isso. Vivendo uma rotina calma e solitária, acompanhada por conjuntos de calcinha e sutiã sempre da mesma cor, o único relacionamento no qual está interessada é com o controle remoto da TV. Não se alterou nem diante do lindo Joe Roth, o novo colega de trabalho, que se ofereceu para ajudá-la a trocar de canal.
  Entretanto, mesmo quando não se está afim de modificações, a vida sempre arruma um jeito de mudar as pessoas. Ás vezes, sob a forma de uma doença; outras vezes sob a forma de um maravilhoso e perigoso ator desempregado chamado Lorcan.
 ... E o destino sobe ao palco sem pedir licença, alterando a vida dos três amigos de uma forma totalmente inesperada...”

Deixo a dica para aqueles que amam a Marian Keyes, comprem o livro, minha opinião é alheia, mas sinceramente se você nunca leu nenhum dos romances da Marian, compre um antigo, “Melancia”, é por onde você deve começar.  
   Não estou sendo maldosa ao dizer que fiquei decepcionada, apenas esperava mais, mas talvez os amantes dos livros de Marian keyes gostem muito mais dele do que eu. E aqueles que nunca leram, é melhor ficar com as novelas da TV, não vai ter diferença alguma.

Annabel Laurino.


Lido em: 5 dias.